Tu devias conhecer-me
Ontem à noite, assim sem saber muito bem como nem porquê, fui ter a uma festa cheia de pessoas do dito jet-set - como por exemplo, ex-concorrentes do BigBrother - e com muitos fotógrafos. Quando entrámos até nos tiraram fotografias e andámos numa passadeira vermelha. E eu gosto muito de passadeiras vermelhas tendo até já pensado meter uma lá em casa assim desde a saída da casa de banho com ramificações para o resto da casa. Assim sentia-me sempre importante.
Depois de entrarmos aquilo estava cheio de gente que são conhecidas. Gente mesmo importante como o Telmo do Big Brother, um gajo daquele programa dos gays que mudam as pessoas e as casas e que não me lembro agora do nome, a Núria Madruga que antes fazia filmes portugueses de sucesso e agora penso que não faz nada e o Unas e o Aldo Lima, gajos que tentam ter mais piada que eu. Ah, também tava o Padre Amaro. Passei a noite toda à procura da Soraia Chaves mas não apareceu.
No entanto, mais importante do que estas pessoas, já por si importantes à brava, eram as pessoas que ninguém conhecia mas tinham aquele ar, aquela confiança, que nos atira à cara: "Tu devias conhecer-me". É que têm tanto ar de estrela que uma pessoa fica naquela "Ah, deve ser artista". Normalmente estes não têm copos na mão porque não têm dinheiro para beber em todas as festas a que vão fingir serem estrelas. Se virem com atenção, é possível detectá-los a roubarem copos do balcão para fingirem que compraram. São pessoas vís.
Depois também há os que não são conhecidos, não fingem que são e tentam convencer-se que toda aquela gente conhecida é perfeitamente normal. E desvalorizam aquela gente que representa alguns sonhos escondidos que têm como possibilidade de ir a encontros de luxúria ou andarem de limousine. Como eu já andei de limousine já vou a meio caminho para a realização pessoal.
Como é obvio a música era má e as moças tinham decotes em que mostravam as mamas, o que compensava a música. Depois haviam imensos homosexuais, o que descompensava as mamas por isso foi assim um bocado igual a nada.
Mas pronto, guardo a satisfação que danço muito melhor que aquela gente. Aliás, melhor que quase toda a gente que conheço menos um rapaz que foi para os alunos de apolo e a quem nunca mais falei.
Depois de entrarmos aquilo estava cheio de gente que são conhecidas. Gente mesmo importante como o Telmo do Big Brother, um gajo daquele programa dos gays que mudam as pessoas e as casas e que não me lembro agora do nome, a Núria Madruga que antes fazia filmes portugueses de sucesso e agora penso que não faz nada e o Unas e o Aldo Lima, gajos que tentam ter mais piada que eu. Ah, também tava o Padre Amaro. Passei a noite toda à procura da Soraia Chaves mas não apareceu.
No entanto, mais importante do que estas pessoas, já por si importantes à brava, eram as pessoas que ninguém conhecia mas tinham aquele ar, aquela confiança, que nos atira à cara: "Tu devias conhecer-me". É que têm tanto ar de estrela que uma pessoa fica naquela "Ah, deve ser artista". Normalmente estes não têm copos na mão porque não têm dinheiro para beber em todas as festas a que vão fingir serem estrelas. Se virem com atenção, é possível detectá-los a roubarem copos do balcão para fingirem que compraram. São pessoas vís.
Depois também há os que não são conhecidos, não fingem que são e tentam convencer-se que toda aquela gente conhecida é perfeitamente normal. E desvalorizam aquela gente que representa alguns sonhos escondidos que têm como possibilidade de ir a encontros de luxúria ou andarem de limousine. Como eu já andei de limousine já vou a meio caminho para a realização pessoal.
Como é obvio a música era má e as moças tinham decotes em que mostravam as mamas, o que compensava a música. Depois haviam imensos homosexuais, o que descompensava as mamas por isso foi assim um bocado igual a nada.
Mas pronto, guardo a satisfação que danço muito melhor que aquela gente. Aliás, melhor que quase toda a gente que conheço menos um rapaz que foi para os alunos de apolo e a quem nunca mais falei.