Blogo que nem um doido!

31.10.05

Porca's


Quando entrei para a faculdade, em 98, tinha elevadas expectativas. Não eram expectativas em relação a como me iria sair no curso ou se conseguiria arranjar amigos. O que eu queria mesmo saber é se aquilo era como nos filmes.
O que eu queria era aquelas festas das fraternidades com bebidas, gajas nuas e montes de grunhos. No entanto, a coisa mais parecida com isso que havia na minha faculdade era o pessoal das tunas, mas esses só têm a parte das bebidas e dos grunhos.

Quanto a fraternidades nem sequer ouvi falar nelas. É sempre possível que existisse todo um circuito de divertimento que me passou totalmente ao lado durante 5 anos. Mas eu nem precisava de fraternidades, o que é preciso é o espírito Porky's. Tipo, vontade constante de rambóia.

Está bem, o porkys eles eram um pouco mais novos e já foi há algum tempo. Mas o que é verdade é que as raparigas eram bem mais badalhocas. Eu penso que isso é geral nos EUA, veja-se no spring break a quantidade delas que andam mostrar as mamas em troca de colares. O que é giro e barato para nós. Aliás, eu tenho uns amigos que estiveram numa certa e determinada viagem em cacún e não quiseram ir um destes festivais de mardi gras. Isto é que é fidelidade. É a chamada alta-fidelidade.



Mas o problema dos porkys era o facto dos gajos usarem meias brancas e calções justos e curtos. Isto não abonava nada a favor deles e talvez seja por isso que não tinham muita sorte. Os jogadores de futebol e basket dos anos 70 também o faziam e não eram pessoas muito inteligentes. Por isso é que nós cá não usamos disso e mesmo assim as raparigas armam-se em esquisitas quando nos apanham a espreitar por buracos de fechaduras e coisas dessas.

Peço, então, que hajam assim mais festas com badalhoquice. Ou, no caso de já existirem, que me convidem. Obrigado.

Peso da cultura

Os livros deviam ser pagos ao peso. É obvio que em lê um livro grande e grosso é muito, mas muito, mais culto do que alguém que lê a edição de bolso da Europa-América. Eu próprio, quando li Os Maias no secundário, senti-me bem superior aos outros colegas que leram aqueles resumos.
E a capa também teria influência aí na coisa. Um livro de capa dura e letra dourada fica bem melhor numa biblioteca caseira, e só tem bibliotecas caseiras quem é culto. E as gajas boas, casadas com gajos cultos.

Aliás, a maioria dos livros técnicos que li durante o meu curso foram ao kilo. E os do público também porque são pequenos, feios e baratinhos. Dão pouca cultura.

Poderia entrar aqui em dissertações sobre livros não materializáveis como sejam os livros em pdf mas não. O post acaba mesmo aqui.

Gripe

Fizeram-me um bico ... será que tenho gripe das aves?

Enviado por uma leitora

30.10.05

Nós, os bloggers

... somos influenciáveis. Sempre que escrevo algo tipo "Nós, os qualquer coisa", confesso, é porque o juvenal o fez e achei piada.

Fica o link para o melhor blog do mundo, segundo o juvenal. O que é verdade, é que não está nada mal.