Porca's

Quando entrei para a faculdade, em 98, tinha elevadas expectativas. Não eram expectativas em relação a como me iria sair no curso ou se conseguiria arranjar amigos. O que eu queria mesmo saber é se aquilo era como nos filmes.
O que eu queria era aquelas festas das fraternidades com bebidas, gajas nuas e montes de grunhos. No entanto, a coisa mais parecida com isso que havia na minha faculdade era o pessoal das tunas, mas esses só têm a parte das bebidas e dos grunhos.
Quanto a fraternidades nem sequer ouvi falar nelas. É sempre possível que existisse todo um circuito de divertimento que me passou totalmente ao lado durante 5 anos. Mas eu nem precisava de fraternidades, o que é preciso é o espírito Porky's. Tipo, vontade constante de rambóia.
Está bem, o porkys eles eram um pouco mais novos e já foi há algum tempo. Mas o que é verdade é que as raparigas eram bem mais badalhocas. Eu penso que isso é geral nos EUA, veja-se no spring break a quantidade delas que andam mostrar as mamas em troca de colares. O que é giro e barato para nós. Aliás, eu tenho uns amigos que estiveram numa certa e determinada viagem em cacún e não quiseram ir um destes festivais de mardi gras. Isto é que é fidelidade. É a chamada alta-fidelidade.

Mas o problema dos porkys era o facto dos gajos usarem meias brancas e calções justos e curtos. Isto não abonava nada a favor deles e talvez seja por isso que não tinham muita sorte. Os jogadores de futebol e basket dos anos 70 também o faziam e não eram pessoas muito inteligentes. Por isso é que nós cá não usamos disso e mesmo assim as raparigas armam-se em esquisitas quando nos apanham a espreitar por buracos de fechaduras e coisas dessas.
Peço, então, que hajam assim mais festas com badalhoquice. Ou, no caso de já existirem, que me convidem. Obrigado.