Novamente, regresso, sendo que provavelmente vou depois ficar sem escrever enquanto me apetecer. Como tal, não prometo nada, apenas estupidez.
[modo Vasco Granja]
Meus amiguinhos, hoje vamos presenciar um dos valores humanos mais em desuso na nossa sociedade: a fidelidade. E depois vamos ver uns bonecos de plasticina em stop-animation da Checoslováquia porque, bem, eu sou o Vasco Granja. E tenho sempre de falar de bonecos de plasticina que só eu e um senhor da Checoslováquia conhecemos. Se bem que devia falar de moçoilas de lá que ouvi dizer que são formosas. Mas a idade não perdoa.
[/modo Vasco Granja]
Pois é, vou falar de fidelidade. Não é que saiba muito sobre o assunto, mas dou muito valor à coisa.
Mais importante ainda, a meu ver, é a alta-fidelidade porque além de ser alta - as coisas altas são sempre melhores, veja-se a torre Eiffel e as super-modelos - também soa melhor. E soa muito melhor
quando se tem visitas em casa e vamos mostrar a casa toda e podemos dizer "Meu amigo, isto é alta-fidelidade". Mas sai sempre cara porque a qualidade, como em tudo na vida, paga-se bem.
Estou, obviamente, a falar da fidelidade amorosa e, antes que começem com coisas: não! Não fui encornado. A coisa é que vejo toda a gente a ser encornada/encornar. Epá, acho que é uma coisa que está mal. Por mim, a coisa processava-se da seguinte forma:
Contrato de Alta-Fidelidade- Prometemos fidelidade um ao outro;
- Se ela me enganar e me disser, vai dar uma volta. Quer dizer, não é só uma volta, mando-a embora, assim com veemência;
- Se me encornar, não disser nada e eu descobrir, mato-a. Isto é o quanto eu a amo;
- Se me encornar e eu não souber, sou corno e feliz;
- Eu não encorno, é uma verdade absoluta.
Penso que seria mais simples assim e o pessoal comportava-se assim de forma mais devida e não andava aí no deboche como se vê. A perspectiva de violência extrema e vil ou até mesmo a morte é um forte factor motivacional para qualquer pessoa. Aliás, quando eu for chefe de alguém vou usar técnicas destas para conseguir impôr aos meus súbditos pela força tudo aquilo que não consigo através da minha personalidade quase inexistente.
Em relação ao pai natal, é tão real como a fidelidade, hoje em dia. Só acreditamos nela quando somos pequeninos.