Os europeus e as pilas

Não sei porquê os europeus, especialmente os franceses, gostam bastante de pilas. Não estou a falar de europeus homens (ou talvez) mas sim os europeus em geral, pessoal de pessoal específicamente.

Todos os filmes franceses têm de ter pelo menos uma cena de nudez completa masculina e, possivelmente, uma feminina. Foi o que aconteceu no último filme que fui ver - Le Poupés Russes - , em que o actor principal aparece a correr todo nú atrás de uma rapariga toda nua pelas ruas. E pronto, está feito o filme francês. Além disso também tinha muitas raparigas com as mamas à mostra e bastantes fufas. Foi um bom filme, portanto. Tinha era demasiados franceses, embora muito menos do que na maioria dos filmes franceses. E este meu sentimento aplica-se tanto a França como Espanha. Gosto muito do país, o problema é que tem muitos espanhóis.

No cinema americano esse tipo de nudez não é aceite porque afinal, a grande maioria dos americanos nunca vê uma pila adulta, pois já na adolescência entram na fase da obesidade. Portanto tirando a parte do banho semanal em que através do tacto sabem que algo mora lá em baixo, não têm grande contacto com a piroca. Aquilo poderia ser, portanto, um choque para a população Coca-Cola.

Aliás isto da nudez é assim uma coisa típica de cinema mais independente. Por mais importante que seja o actor ou actriz, se o filme é independente, então já mostra o coiso e tal. Até já o Depardieu o fez. Eu quando fizer o meu filme prometo absolutamente nenhuma nudez, porque sou uma pessoa bastante séria.

De qualquer maneira tenho de evitar estas idas ao cinema para ver filmes europeus porque não tarda nada compro uns óculos de massa preta, começo a ler escritores russos e filio-me no PCP. Para não destoar.



Nota Séria: O filme tem em dois momentos uma música do meu albúm preferido de sempre: Beth Gibbons & Rustin' Man - Out of Season. Só por isso vale a pena.

Super Mister Rei

Eu quando for grande, quero ser Mister. Ou Rei.

Desde pequenino que gostava de ter assim um título especial quando fosse grande. Mas assim algo que diferenciasse à séria das restantes pessoas e não essas tretas de Professor ou Visconde. E muito menos Condessa, isso sim, um título homosexual.

Sempre gostei de ver os jogadores da bola a chamarem o seu treinador. "Ó Mister, encosto à linha?". Parece que qualquer que seja a ordem, por se ser Mister, será cumprida. E isto pode ser aplicado ao meio empresarial. "Ó Mister, a reunião é a que horas?" deixa sempre boa impressão. Ou melhor ainda:

Chefe: Então porque é que fizeste isso, Manuel?
Manuel: Porque o Mister mandou.
Chefe: Ah, se ele mandou então está bem. Peço desculpa.

Outro dos títulos que gostaria é o de Rei. Se há o Rei dos Frangos, o Rei das Farturas ou mesmo o Rei do Cachorro Quente, devo conseguir arranjar alguma coisa de que possa ser Rei. Sei lá, Rei do Pastel de Nata, Rei da Pastilha de Morango ou mesmo, só Rei.
O problema é que se fosse Rei teria de ter barriga. O que nem dá trabalho, dada a situação actual. E bigode, isso sim mais difícil pois barba só está prevista para daqui a uns tempos - não esquecer que sou um puto (com preconceitos).

Entretanto, contento-me em ser um Consultor Supremo o que embora não me dê grandes favores sexuais, tem assim ar de super herói e aumenta o ego.

As velhas e o sentido de humor

Isto de trabalhar é um chatice. Um gajo não tem tempo sequer para escrever ou ler posts :S

Pelo que vejo há pessoas que ficaram bastante indignadas com a minha piada da velha de 35 anos. Além de não terem percebido o sentido da piada, a maioria dessas pessoas tem, provavelmente, mais de 35 anos. Não sabia que, entre outras coisas, se perdia o sentido de humor na casa dos 30.

Outra coisa que reparei é que a maioria dessas pessoas escreveu o comentário como anónimo. Além do curioso facto de tanta gente ter o mesmo nome é assim um bocado rasco. É como mandar pipocas no cinema: nunca se sabe quem foi.

Mas pronto, não fico chateado com ninguém porque até têm razão. O puto precisa de uma queca, nem que seja com uma cota.