Pica-me o ...
Eu, por regra, desconfio sempre de um pica. E de pessoas com sobrancelhas grandes e farfalhudas, daquelas que vão de orelha a orelha, como o Álvaro Cunhal ou o Brezhnev. Curiosamente estes dois são comunistas, o que só vem acrescentar à minha teoria que essa malta não é boa laia.
Depois ainda temos os picas com altas sobrancelhas que, embora não façam mal a ninguém, são de tendências claramente comunas e são de fugir a sete pés.
Para quem é menos experimentado na temática da transportação pública, o pica é o revisor do transporte público que lá aparece para nos picar o bilhete ou ver o passe. Ocasionalmente lá tem a hipótese de pagar uma multazita ou, nos dias assim mesmo de pico, podem perdoar um multa uma gaja boa. Pegam no seu ar Zézé Camararinha meets contabilista e toca de abanar a cabeça e dizer "à menina" que "desta vez até passa, mas porte-se melhor senão ainda vai ter de levar tau-tau". Acaba normalmente com uma risota.
No entanto é só isto que o pica faz. Anda de um lado para o outro a ver se têm um título válido. A questão é que o fazem como se fosse o emprego mais importante do mundo.
Pica: "Não tem o cartão de acesso à central nuclear? Tem de sair!"
Passageira anónima: "Mas eu só quero ir até Algés!"
Pica: "Hmm, sabe a palavra-passe?"
Passageira anónima: "Por favor?"
Pica: "Está bem, desta vez até passa, mas porte-se melhor senão ainda vai ter de levar tau-tau"
(eu não disse? Riso estúpido segue)
Além disto andam armados, além de parvos, com uma coisa para picar os bilhetes. E que tem um coldre e tudo que se prende ao cinto. É por isso que eu acho que os picas são a coisa mais próxima que temos dos cowboys nos tempos modernos. O que não dá lá muita credibilidade à classe.
Como tal, proporia que todos os picas usassem laços vermelhos e uma gravata amarela. É que já que são palhaços, ao menos pareceriam-no e teriam piada quando os bandos de miúdos - aos quais nunca pertenci, obviamente - começarem a cantar aquela bela canção do "Pica, Pica, Pica-me o car ... "
Depois ainda temos os picas com altas sobrancelhas que, embora não façam mal a ninguém, são de tendências claramente comunas e são de fugir a sete pés.
Para quem é menos experimentado na temática da transportação pública, o pica é o revisor do transporte público que lá aparece para nos picar o bilhete ou ver o passe. Ocasionalmente lá tem a hipótese de pagar uma multazita ou, nos dias assim mesmo de pico, podem perdoar um multa uma gaja boa. Pegam no seu ar Zézé Camararinha meets contabilista e toca de abanar a cabeça e dizer "à menina" que "desta vez até passa, mas porte-se melhor senão ainda vai ter de levar tau-tau". Acaba normalmente com uma risota.
No entanto é só isto que o pica faz. Anda de um lado para o outro a ver se têm um título válido. A questão é que o fazem como se fosse o emprego mais importante do mundo.
Pica: "Não tem o cartão de acesso à central nuclear? Tem de sair!"
Passageira anónima: "Mas eu só quero ir até Algés!"
Pica: "Hmm, sabe a palavra-passe?"
Passageira anónima: "Por favor?"
Pica: "Está bem, desta vez até passa, mas porte-se melhor senão ainda vai ter de levar tau-tau"
(eu não disse? Riso estúpido segue)
Além disto andam armados, além de parvos, com uma coisa para picar os bilhetes. E que tem um coldre e tudo que se prende ao cinto. É por isso que eu acho que os picas são a coisa mais próxima que temos dos cowboys nos tempos modernos. O que não dá lá muita credibilidade à classe.
Como tal, proporia que todos os picas usassem laços vermelhos e uma gravata amarela. É que já que são palhaços, ao menos pareceriam-no e teriam piada quando os bandos de miúdos - aos quais nunca pertenci, obviamente - começarem a cantar aquela bela canção do "Pica, Pica, Pica-me o car ... "
posted by Ruben Badaró at
22:48
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