Ai o Natal, o Natal

Pois é, está a chegar o natal e como não poderia deixar de ser, tenho de escrever sobre isso. Não é que à partida para este post saiba de algo interessante para dizer, é mesmo porque toda a gente diz "tens de escrever sobre o natal".

Tenho uma ideia cá para mim que é quase impossível escrever um texto com piada sobre o Natal. É que isto do Natal não é uma coisa muito dada ao humor. Ok, o pai natal é ridículo e as renas têm um ar um pouco gay mas o resto do nascimento do menino - que estava estendido, ou deitado, ou estendido, ... - é tudo muito sério. E depois aquilo também não dá para acreditar muito bem, aparecem 3 monhés a oferecer ouro, incenso e mirra. Todos sabemos que se são mesmo monhés não ofereciam, vendiam, e bem baratinho. E depois era tudo mais à base das flores do que ouro, incenso e mirra. No entanto todos estes ingredientes dão para o engate, oferecer ouro, queimar um incenso e ter mirra, que ninguém sabe bem o que é na realidade. Agora só não quero pensar no que os Reis Magos queriam do menino Jesus.

Também não sei porque é que se chamam Reis Magos se não fazia nada de especial, além de seguirem uma estrela e vestirem roupas que parecem cortinados. Dos feios. Ainda se cuspissem fogo, tirassem coelhos da cartola ou serrassem mulheres ao meio, o puto - vulgo Jesus - teria tido uma infância mais normal e escusava de ter ido às putas para se orientar. E o pior é que, ao que parece, teve filhos com a Maria Madalena. Portanto, filhos da puta...

Devo confessar que li a bíblia e acho o romance um pouco fraquinho. Aquilo já se estava a adivinhar que o homem acabava na cruz e nada bem tratado. E aos pés dele quem estava? A sua mãezinha que o teve pelas graças de Deus - por outras, andou a jogar fora de casa e ganhou os 3 pontos - e a outra, a puta. Aliás, hoje em dia até se falam de livros e filmes em que se dá destaque à Maria Madalena e à linhagem de Jesus como se fosse fenomenal. Bastardos.

Aliás, se hoje vissemos o homem nas ruas de Lisboa, certamenta teria o jornal "A Bola" enrolado na mão e tentaria ajudar-nos a estacionar o carro. No fundo, ele sempre quis ajudar as pessoas e nos nossos tempos não seria diferente. Quem sabe, Jesus anda aí pelo Intendente ou no Bairro das Marianas, dissimulado.

Pois é. No início do post queria falar sobre o Pai Natal e a mãe Natal de ligas e os anões bem como dos sonhos e das filhozes e coisas dessas que nos engordam que nem porcos. Mas não, tinha que falar de religião. Lá vou eu ter de arder no inferno. Mas que chatice.



PS: Neste momento o pessoal que é católico e vai à missa e não percebe porquê deve estar a rogar-me pragas. Mas não façam isso, não é nada cristão. Rezem-me qualquer coisa que sempre é melhor, para os dois.