O meu funeral (estão todos convidados)
Toda a gente pensa no casamento e em fazer uma grande festarola e ser tudo bonito e o camandro. Eu não. Não quero saber dos nomes das mesas ou no apitócomboio com os primos que não via desde pequeno. A mim preocupa-me é o funeral.
O que é chato no funeral é que é daqueles eventos que são nossos mas normalmente não são bem como queríamos - entre outros está o baptismo. Uma das coisas que vejo nos filmes americanos é que as pessoas vão a casa da família do morto e têm alguma coisa para encher o bandulho e bebericar. É como a ida a casa dos noivos antes do casamento, só que os noivos estão mortos. Isso é essencial para o pessoal não ficar farto da cerimónia e aguentar até ao fim sem grandes confusões nem desatinos.
Outra coisa que complica um bocado a cerimónia é que as pessoas normalmente só são avisadas um bocado em cima da hora, o que não dá tempo nenhum para se arranjarem ou irem aos cabeleireiros e acabam quase sempre por ir com roupas pretas sem grande piada. Por isso as pessoas deviam preparar sempre o próximo funeral com antecedência, deixavam a roupinha pronta e era bem mais simples. A seguir a um funeral começar logo a preparar para o próximo!
A desigualdade entre o casamento e o funeral simplesmente parece não ter fim. E as cameras de filmar, nos funerais, onde andam elas? Ninguém guarda os momentos para mais tarde recordar, e estes sim são momentos que alguém recorda. É muito mais normal ver velhas a chorarem pessoas que morreram do que pessoas a relembrarem casamentos com alegria.
Por isso, para o meu funeral, quero lá toda a gente. Bem arranjadinhos e tal. Quero uma banda com orgão e tudo, quero comidinha em minha casa para receber os convidados, tudo filmadinho e quero que no fim os meus amigos cantem e dançem o YMCA. Este momento ficaria para sempre gravado nas suas mentes e não deixaria de ter uma certa piada. Depois quero que todos se vão embebedar, tenho uma conta poupança só para essa noite por isso é por minha conta pessoal!
Bem-vindos ao meu funeral! Divirtam-se! ;)
O que é chato no funeral é que é daqueles eventos que são nossos mas normalmente não são bem como queríamos - entre outros está o baptismo. Uma das coisas que vejo nos filmes americanos é que as pessoas vão a casa da família do morto e têm alguma coisa para encher o bandulho e bebericar. É como a ida a casa dos noivos antes do casamento, só que os noivos estão mortos. Isso é essencial para o pessoal não ficar farto da cerimónia e aguentar até ao fim sem grandes confusões nem desatinos.
Outra coisa que complica um bocado a cerimónia é que as pessoas normalmente só são avisadas um bocado em cima da hora, o que não dá tempo nenhum para se arranjarem ou irem aos cabeleireiros e acabam quase sempre por ir com roupas pretas sem grande piada. Por isso as pessoas deviam preparar sempre o próximo funeral com antecedência, deixavam a roupinha pronta e era bem mais simples. A seguir a um funeral começar logo a preparar para o próximo!
A desigualdade entre o casamento e o funeral simplesmente parece não ter fim. E as cameras de filmar, nos funerais, onde andam elas? Ninguém guarda os momentos para mais tarde recordar, e estes sim são momentos que alguém recorda. É muito mais normal ver velhas a chorarem pessoas que morreram do que pessoas a relembrarem casamentos com alegria.
Por isso, para o meu funeral, quero lá toda a gente. Bem arranjadinhos e tal. Quero uma banda com orgão e tudo, quero comidinha em minha casa para receber os convidados, tudo filmadinho e quero que no fim os meus amigos cantem e dançem o YMCA. Este momento ficaria para sempre gravado nas suas mentes e não deixaria de ter uma certa piada. Depois quero que todos se vão embebedar, tenho uma conta poupança só para essa noite por isso é por minha conta pessoal!
Bem-vindos ao meu funeral! Divirtam-se! ;)
posted by Ruben Badaró at
12:00
6 Commentários:
Espero que ainda falte muito para o teu funeral! :)
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Jorge Simões, at 23/9/05 11:06
Quanto a ser muito cedo, nada como planear uma festa com antecedência, já dizia o meu tio Olavo - ou será que eu, tal como o outro, também não tenho um tio Olavo.
O bolo é boa ideia. Uma moça a sair lá de dentro não era mal pensado mas era capaz de afastar o mulheredo da festa.
De qualquer modo, páginas de natas é que era! Não há disso!
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Ruben Badaró, at 23/9/05 12:58
Outra cena que também faz muita falta nos funerais é o lançamento do bouquet de flores. Proponho adoptar-se o lançamento da coroa de flores. É um evento que anima sempre as festa e o gajo que conseguir apanhar a coroa com a cabeça é o próximo a "fazer o funeral". Fica aqui a ideia.
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Fixemobil, at 24/9/05 03:03
Podíamos sempre despachar o mulherengo por uns instantes para a sala do lado com a desculpa de alguma tradição ou culto masculino de origem anglo-saxónico, tipo aqueles que os estudantes norte americanos realizam lá nas suas repúblicas.
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Vasco Neves, at 24/9/05 15:40
Ou melhor ainda, tipo aqueles econtros do eyes wide shut assim cheios de luxúria e com grandes túnicas e máscaras tipo carnaval de veneza.
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Ruben Badaró, at 24/9/05 19:02
Agora é que me lembrei!!!
Onde é que se compram túnicas de cetim? E as máscaras? É que até sábado acho que vai ser complicado. Talvez se falarmos com alguém da maçonaria nos possam emprestar isso. Há maçons por aqui?
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Ruben Badaró, at 24/9/05 23:19
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